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Christiano Ariel

Escultor, pintor, professor, fotógrafo e cantor lírico.

Texto: Eduardo Ariel de Souza Teixeira e Flavia de Souza Teixeira
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Christiano Ariel foi um meta-artista, pois o seu desenvolvimento não se limitou ao limiar de uma técnica. Assim caminhou pela escultura, fotografia, desenho, pintura e canto.

 

Em adição, formou muitos aluno(a)s no Parque Lage no seu curso de escultura. Lá teve sua irmã Eleonora Beatriz participando de suas aulas com uma criação esculpida por meio de emoção e de cinética. Uma peça que fornece muitas lembranças para família. 

 

Como escultor teve um de seus ateliers carinhosamente preparado por Eleonora Beatriz na casa de suas pais, perto do espaço criativo de seu itmão Sandro Donatello. Já em outra fase da vida ocupou uma parte da casa do mesmo irmão em Botafogo, reproduzindo uma convivência criativa forjada ao longo da vida.  

 

Da escultura ganhou algumas medalhas, no Salão de Belas Artes do Rio de Janeiro, em 1969, no Primeiro Salão de Artes no MEC do Rio de Janeiro, em 1971, e na Sociedade Brasileira de Belas Artes, em l983 e l988. Esculpiu bustos de personalidades como do escritor Hélcio Pereira da Silva, 1975, do poeta Martins Fontes,1976, do professor Armando Fajardo, fundador do Lion’s Club do Brasil,1978, do pintor Funchal Garcia,1981, do atleta do Fluminense Futebol Clube, João Coelho Neto, o Preguinho,1982.  Fez duas peças gigantescas de leões para serem enviadas para o Ceará. Possui monumentos em áreas públicas, um para o Lion’s Club na cidade do Rio de Janeiro e o outro uma homenagem ao cubano José Marti em de Niterói, sendo que duas cópias da escultura de José Marti foram remetidas para Havana, Cuba. Particularmente executou trabalhos representando principalmente figuras femininas.

Na fotografia teve uma carreira igualmente brilhante, passando pela Manchete e outros periódicos da mesma editora. Anos depois ao se juntar com seu irmão Claudio Valério no atelier de restauração de obras de arte, incorporou muito do seu talento como fotográfo na documentação e na utilização de recursos, como "luz negra", para avaliar o estado de conversão do material artístico recebido. Juntos os dois irmãos foram pioneiros na incorporação desses e de outros artfícios na conservação dos bens culturais.

Como cantor lírico participou de algumas operetas e apresentações de corais junto dos grupos que fez parte ao longo da vida.

O seu ensinamento mais emblématico reside na reflexão que o desenho é uma atividade intelectual e não mecânica, se aproximando do mundo dos sonhos e da ideação. Tal ponderacão se mostrou verdadeira quando ao perder o movimento  da mão direita, pela sucessão de cirurgias e o avançao da doença, migrou suas atividades artísitcas para mão esquerda - desenhando e esculpindo com igual qualidade. 

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Figura 1: Pintura de Christiano Ariel  dos barcos da Urca.

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Figura 2: Pintura de Christiano Ariel  em uma das viagens em família.

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