Autor: Marcus André Teixeira.
Fig. 1: Cartões de Natal.
Começo de ano é sempre uma oportunidade pra “arrumar as gavetas” e aqui na minha casa o rito é lei. Aprendi com minha mãe que dizia: “Arrume suas coisas que a vida anda pra frente, Marcus André!”
Casa de artista o que não falta são “papeis” pra arrumar, panfletos, catálogos, convites, livros, desenhos e fotos em profusão.
Essas “arrumações” também são uma oportunidade de vivenciar lembranças e recordações até esquecidas.
Nesse ano, o “tesouro” veio em forma de cartões de natal,os quais foram produzidos por meu pai Stelio entre os anos 80 e 90 para serem enviados aos amigos, clientes e familiares no fim do ano, desejando boas festas e próspero ano novo.
A capa, obviamente, era sempre um desenho ou uma pintura do meu avô Oswaldo. Os temas, quando não eram religiosos, nos convidavam a uma reflexão sobre os mais necessitados e sobre o perdão.
Oswaldo, de origem muito pobre, quando ascendeu socialmente incutiu nos filhos e posteriormente nos netos a prática da caridade, mas isso é assunto para outro texto aqui no blog.
Na minha arrumação de começo de ano achei 5 cartões de Natal. Não possuem data, mas na minha memória afetiva coloquei-os em ordem do primeiro ao quinto.
Na era digital que vivemos, onde tudo está na nuvem e as relações humanas estão enfraquecidas, talvez seja uma prática a ser retomada aqui em casa. Quem sabe?
Fig. 2: Estudo para a obra "Descida da cruz" (Oswaldo Teixeira).
Fig. 3: Estudo (Oswaldo Teixeira).
Fig. 4: O filho pródigo (Oswaldo Teixeira).
Fig. 5: Mendiga (Oswaldo Teixeira).
Fig. 6: Adoração dos Magos (Oswaldo Teixeira).
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